AS CAUSAS DE DOENÇAS NOS PEIXES

Nos lagos ornamentais e tanques que são sistemas fechados, em alguns casos favorecem condições para inúmeras doenças.

O estado nutricional e fisiológico do peixe no seu habitat natural e bem mais ajustado do que os lagos artificiais de jardim.

No lago ornamental os cuidados são redobrados em manter os peixes em ótimas condições.

Então, quando os peixes ficam doentes o que está acontecendo de errado? Essa pergunda é sempre recorrente, não é mesmo?

Antes de mais nada, a observação é muito importante para contornar uma infinidade de problemas no lago, para que possamos identificar e ajustar de imediato se algo está de errado com comportamento dos nossos peixes.

O Laguista que está sempre de olho no lago identifica mais rápido pequenos detalhes aparentes no peixe, comparado a outro que só olha de vez em quando.

Portanto, as causas mais frequentes que altera o comportamento do peixe é a falta de oxigênio dissolvido, pouca manutenções no filtro e no lago, grande densidade populacional, flutuações de temperatura, excesso de alimentação, gerando poluição e bactérias na água do lago, fatores que podem deixar o peixe estressado e doente.

Na realidade, os agentes patogénicos estão quase sempre presentes nos lagos.

Os peixes tem capacidades naturais para se defenderem contra infecções através do seu sistema imunológico.

Mas, o estresse devido aos fatores citados acima, reduz a eficácia da imunidade facilitando o ataque das bactérias, fungos, vírus e parasitas.

O estresse enfraquece a defesa do sistema imunológico, aumentando as enfermidades do peixe.

Fatores do estresse:

Há alguns fatores que podem causar o estresse e as doenças nos peixes ornamentais, como a amônia, o envenenamento por nitrito e nitrato, níveis baixos de oxigênio, presença de substâncias tóxicas no ambiente, falta de limpeza no filtro, etc.

Todos esses fatores podem ser examinados e resolvidos pelo Laguista para evitar tais problemas.

Já a baixa filtragem biológica, superpopulação, alimentação de má qualidade ou em excesso, pode ser resolvido com a total atenção e o conhecimento do Laguista. 

O curso completo Mestre dos Lagos fornece a todos os amantes desse hobby as informações que o laguista precisa saber para melhorar e manter seu lago em ótima condições.

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Os peixes não podem fugir de uma água com baixa qualidade, por isso, através do seu comportamento e sintomas podem nos alertar com sua saúde já debilitada.

As consequências das doenças podem levar o peixe à morte, e uma infestação compromete até mesmo a saúde de todo o lago.

Para fazer análise da água, existem testes baratos e fáceis de usar vendidos em lojas especializadas.

Causas do estresse:

  • Água contaminada muito ácida ou muito alcalina, com níveis altos de nitrato tornam a água velha, pobre e tóxica, matando principalmente os peixes mais velhos e aos recém chegados ao ambiente. Procure fazer regulamente teste de pH da água do lago ornamental.
  • Poucas trocas de água (TPA), principalmente em lagos pequenos com muitos peixes. É importante trocar mensalmente 20% da água do lago, por água sem cloro. A razão dessa troca é a redução da amônia e nitrato para estabilizar os níveis de nutrientes e manter a água equilibrada.
  • Filtragem fraca para o lago (filtro muito pequeno), com mídias alternativas e irregulares que forma baixa biodegradação dos resíduos orgânicos e surgindo amônia, mudando o comportamento dos peixes, fazendo-os ficarem junto a superfície agitados e inquietos.
  • Oxigênio insuficiente na água também é uma das causas que devemos ter atenção. Os peixes ficam com problemas respiratórios, respiração difícil, falta de ar e ficam sempre na superfície. Notamos muitas vezes no verão, quando a temperatura sobe bastante ou quando o lago está superpovoado. Um simples teste no nível de oxigênio pode evitar vários problemas.
  • Problemas causados pela nutrição é geralmente provocado por ingredientes de alimentos com baixa qualidade, que contem quantidades inferiores de nutrientes para saúde dos peixes. Pode resultar emagrecimento extremo, esqueleto deformado, cores desbotadas, comportamento apático, baixo crescimento e infecção bacteriana secundária. Dê aos seus peixes rações de qualidade com níveis nutricionais adequados e suficientes para sua saúde.
  • A alimentação em excesso é uma das principais causas das mortes nos peixes. Sempre ofereça o suficiente, mas nunca demais. Fígados amarelos e órgão inchados são em geral o resultado de comida em excesso ou dietas desiquilibradas.
  • O choque ambiental ocorre devido as mudanças rápidas e drásticas do ambiente (água) causando estresse ao peixes. Ocorre sempre quando o peixe muda de um lugar que é muito diferente do original. A água do lago de casa é diferente da água onde os peixes estavam mantidos anteriormente. Temos a opção de deixar os peixes em quarentena ou fazer testes de comparação da água do lago com a água do transporte.
  • Agressões e mordidas origina feridas que deixam os peixes estressados e susceptíveis as infecções bacterianas e fúngicas. O tratamento dos peixes feridos devem ser feito em um recipiente separado com a mesma água do lago, contendo oxigenação, folha de castalheira e medicamentos específicos.
  • As causas inexplicáveis chamadas de (venenos invisíveis) também podem matar os peixes sem uma explicação aparente. Devemos cuidar com os detergentes e sabões usados para lavar janelas perto do lago, medicamentos usados de forma incorreta, pedras tóxicas podendo conter arsênio, pesticidas usados nos jardins, fungos tóxicos encontrados em rações com armazenamento incorreto, etc. Cuidados simples como estes ajudam a manter o lago e os seus habitantes saudáveis.

Os peixes saudáveis do lago não devem ser medicados, isso deve ser uma regra importante a ser seguida.

“É melhor prevenir do que remediar” e não medicar para prevenir!

Existe um enorme erro quando aplicamos medicamentos para um ou dois peixes doentes junto aos demais no lago. Em caso de doenças, não se trata o lago e sim o peixe separadamente.

Todo tratamento é um risco. Uma medicação incorreta ou uma dosagem errada poderá acarretar em estragos sérios aos órgãos internos, principalmente ao fígado e rins.

Lembre-se que a diferença entre o veneno e o remédio é a quantidade a ser aplicada.

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